domingo, 3 de julho de 2022

O olhar de quem vê

Eu e o Dani olhando um vaso de flores. Ele: "está na hora de podar." Olhei umas florezinhas murchas, com certeza já passadas. Ele puxou uma parte seca, estorricada. Muito óbvia, e eu não tinha visto. "Essa parte aqui." Outro dia o Jack Chantilly do Amaral estava com um machucado na orelha, na parte de trás. Fiquei tirando foto por um mês, não melhorou. O gato é branco, olho azul celeste, eu já imaginando biópsia, amputação de orelha. Levei ao veterinário. Ele: "isso é ouvido, ele coça, não sara a lesão." Me mostrou até a inflamação com o otoscópio. Fiquei feliz em estar errada e existir especialistas. Meu raciocínio, médica de humanos com tendência dramática foi em outra direção, rs... Tratei o ouvido, restou nem sinal na orelhinha. É a diferença entre o cliente e o dono do restaurante. A mãe e a avó. O marujo e o comandante do navio. O passeio e o vigia a trabalho. E viva a diferença, o complemento entre olhares e talentos!!! A vida agradece.