Às vezes dá vontade de querer diferente
Mas é o meu velho vício
Das veias pedindo um novo desafio
Que eu quebraria entre as coxas
Com estalo de nozes se abrindo
Às vezes é a água parada que me dá náuseas
A falta de drama do tipo que eu gosto
Talvez a cobiça de defeitos dos outros
A loucura à qual nunca me permiti
E da qual eu fujo
Talvez seja mesmo ingratidão à vida
Que me deu todas as armas de que preciso
Menos o óculos da obviedade
Que me mostraria que tudo está tão perfeito
Quanto poderia estar (palmas para mim)
Nenhum comentário:
Postar um comentário