terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Auto análise

Talvez eu tenha algum tipo estranho de autismo emocional que filtra as emoções e me protege de um bocado de sofrimento.
Talvez seja um daltonismo que não vê a maldade óbvia porque não tenho estrutura para a feiúra do mundo real.
Tanto faz. Abraço as minhas lembranças e quem as deu carrego no estofado macio do ventrículo esquerdo. Agarradinhas nas cordoalhas, chacoalhando num ritmo de samba de crioulo doido.
Porque se fosse pra embarcar na neurose dos outros, eu não precisava ter formado opinião nenhuma a meu respeito. E eu sou um amor de pessoa. Quem não gosta de mim é que tem problema.

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