quarta-feira, 6 de junho de 2018

Para Arlene

Tem gente que lamenta tão bonito
Como se cantasse o mar seco no fundo da concha
Como se atravessasse o ferrão da abelha salivando um mel imaginário
Como se hipnotizada pelo vulcão envolvido por um amianto de negação

Como se fosse orquestra o barulho da quebra
E refresco só o final da dor
Com a resignação final da entrega
Como se sofrer fosse prova de amor

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