segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Ana e o Rei

No ótimo filme "Ana e o Rei", com Jodie Foster, ela é uma professora inglesa que vai à Tailândia, na época Ceilão, ensinar os filhos do rei. Num diálogo com uma das concubinas, no dia seguinte à noite de núpcias, essa conta que acreditava, porque o pai dizia, quando criança, que o rei era capaz de fazer a chuva parar ou começar. E então ela dá um olhar triste. Ana pergunta: "E agora?" "Agora, ele é apenas um homem".
Acho interessante a nossa necessidade de enfeitar, dignificar, colocar um ar mágico em certos aspectos da vida, certas profissões, transcender alianças, torná-las abençoadas, para acreditar mais. Faz sentido, em se tratando de religião, e durante a infância e a adolescência, mas algumas pessoas levam ao extremo, a vida toda.
Mas "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é". Eu prefiro um rei homem a um que faça chover. Aliás, precisa nem ser rei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário