Parabéns
És a escolhida
Da vez
Vou te olhar
E te querer muito
Te pegar desprevinida
Pelo cangote
Morder até te ver
Fechar os olhos
E perder o fôlego
Te jogar para cima
E ver-te cair
Sem piedade
E quando
Estiveres sem força
E te achares
(Ou fingires)
De morta
Sairei sem fazer baruho
Para que te sintas segura
E penses que voltaste
Ao normal
Estarei à espreita
Atrás da almofada
Esperarei
O tempo que precisar
Na hora
Que te levantares
E tentares
Sair de fininho
Engolirás a seco
Ao sentir
A minha pata pesando
No teu rabinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário