Há de se trabalhar a culpa
Há de se poupar as crianças
Há de se cultivar o bom desejo
Há de se cuidar do que é puro
Há de se preservar o olhar no belo
Há de se esquecer a matança
Há de se manter o que pulsa
Há de se regar o que floresce
Há de se tecer o que protege
Há de se escrever o que distrai
Há de se bordar o invisível
Há de se sorrir sem motivo
Há de se deixar soprar
Num novo vento
Para a vida continuar
A valer a pena
Nenhum comentário:
Postar um comentário