Eu
No fundo
De um barquinho
Mãos na nuca
Sol que atravessa
A blusa
E intumece
Os sensíveis
Dane-se
O vermelho
Que me invadirá
A pele à noite
Meu corpo
Já arde em febre
E a brisa sopra
O teu salgado
Nos meus lábios
Eu deitada
No fundo
De um barquinho
Imagino que o balanço
É o teu doce amor
A me ninar
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