Tive que te mandar embora
Puro instinto de preservação
Eras meu amor, meu desejo, meu tudo
Salvamento e danação
Havia aquela linha invisível
Tênue, forte e sutil
De teia da aranha que nem se esforçou
Lançou-a num olhar viril
E em tuas mãos eu teria sido
Um fantoche feliz a cantar
Bailarinazinha dentro da caixa
Te esperando me fazer dançar
Boneco de ventríloquo
Sombra a te acompanhar
Eu me desfaria em ti
Viveria em nome de te amar
Desculpa, querido
Não pude arriscar
Foi muito forte, deu medo
Só te resta me perdoar
Se eu fosse ele, diria: entendi...estás perdoada (risos)
ResponderExcluirAcho que você empatizou, risos... Beijo!
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