segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Vida

Existiram os planos coincidentes
O caminho percorrido a dois
O crescimento, a alegria, as escolhas
Os filhos, a casa, a vida plena

E quem sou eu, afinal
Para dizer que não valeu a pena?

Existe a lembrança boa do tempo
Em que eu acreditei em tudo o que tinha
E a do tapa na cara me acordando
O retorno ao châo, finalmente

Mas quem, afinal, sou eu
Para ser poupada de viver intensamente?

Existiu o tempo ajudando
Seu presente: a cicatrização
Ao lado de amigos preciosos e família
O retorno a mim, a resolução

E quem afinal, sou eu
Prá negar o amor à vida contido neste meu coração?

4 comentários:

  1. "E quem afinal, sou eu
    Prá negar o amor à vida contido neste meu coração?"

    A grande Mulher, de horizontes abertos, e sem medo de viver intensamente,

    ResponderExcluir
  2. amor n é coisa q se negue msm. maravilha.

    ResponderExcluir