Existe um caos inerente à vida
Que alguns abraçam
E nele até se viciam
Alguns fogem como se dor fosse
Outros administram como podem
Vem com sentir, querer e se frustrar
Planejar, ver escapar, se deixar levar
É encarado com graciosidade por alguns
E desespero por outros, insegurança
Tem gente que se nega a ver
E se agarra a algo, uma esperança
É a garantia de nada
O controle de muito pouco
A incerteza da maioria das coisas
A doutrina do "sei, mas não tudo"
E palavras como "sempre, nunca, sim, não"
Talvez nem devessem mesmo existir
Porque há um caos inerente à vida
E absoluta, mesma, só a morte
(E talvez nem ela)
Nenhum comentário:
Postar um comentário