sábado, 12 de dezembro de 2015

Aden

Às vezes adentra
Seu mundo íntimo
De amor
Histórias vividas
E sangradas feridas
Colonizadas
Por bactérias de dor

Às vezes volta à tona
Para respirar

Em outras percorre
O mundo inexplorado
Das vidas imaginadas
Por outros e outras
E exercita empatia
Recita noite
Recita dia
Coloca do avesso
O ódio e o apreço

E chora e beija a lona
Para retornar

Outras vezes
Encara o real
O complexo
E o frugal
Por ser mãe
Finca raiz
É professora
E aprendiz

Às vezes teme
Acabar por se afogar

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