Às vezes adentra
Seu mundo íntimo
De amor
Histórias vividas
E sangradas feridas
Colonizadas
Por bactérias de dor
Às vezes volta à tona
Para respirar
Em outras percorre
O mundo inexplorado
Das vidas imaginadas
Por outros e outras
E exercita empatia
Recita noite
Recita dia
Coloca do avesso
O ódio e o apreço
E chora e beija a lona
Para retornar
Outras vezes
Encara o real
O complexo
E o frugal
Por ser mãe
Finca raiz
É professora
E aprendiz
Às vezes teme
Acabar por se afogar
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