domingo, 27 de dezembro de 2015

Poema para um Poeta

E era um duende
Me ciceroneando
Por sobre as árvores
Verdejantes
Voávamos
E éramos amantes

E chegou o meu grande amor
(Um que sabia voar)
Lembrou ao duende que ele não
Tinha as asas certas
E este se esborrachou no chão

E então eu peço desculpas
Ao meu amigo poeta
Que tentou
Me fazer olhar
Para outro tipo de fantasia

A que não existe em mim
Porque eu sou só amor
Amor, amor, amor
Amor sem fim!

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