Hoje, eu estacionei na rua de cima. A nossa rua. Os poucos postes, as várias árvores, as vastas sombras nas quais nos enroscávamos e ríamos, julgando-nos invisíveis e inaudíveis.
Coloquei a mão no tronco forte e áspero da maior, e perguntei se ela se lembrava. "Sim", respondeu, "e eu também daria tudo para ouvir a voz dele mais uma vez."
Saudade enlouquecedora é a que faz a gente conversar com árvores. Telepaticamente, inclusive.
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