quarta-feira, 8 de julho de 2015

Labirinto

Perco-me na tentativa e erro
No percurso dos teus rumos
Teus becos sem saída
Minha ruína

Esse sem-fim de compartimentos
Passagens, muros e divisões

As curvas e sulcos do teu cérebro
Que me espantam e desorientam

O coração já não me serve mais de bússola
Em meio à taquicardia e opressão retroesternal

Me encontras
Me apalpas
Me beijas
E sussurras ao meu ouvido
"Não desista de mim"

Caio ao chão mais uma vez
Sozinha
No colo o inútil novelo de linha

E refaço a promessa vã
De nunca mais sonhar contigo

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