sábado, 18 de julho de 2015

Meu Blog

Escrever é o meu estouro da pipoca. Catarse. Explosão atômica. Por mais suave e infantil que seja o resultado final.
Março deste ano foi um dos piores meses da minha vida inteira. A minha mãe abriu o meu blog e me perguntou: "Você percebeu que escreveu 110 postagens neste mês?" O meu mundo chacoalhou em quase todos os aspectos, normalmente tão bem cuidados, desestabilizou! Rendeu muitas e muitas palavras.
Eu escrevo quando estou sob forte emoção, seja de alegria, sentimento, ansiedade, medo, cansaço, esperança, o que for. Às vezes de pura imaginação, mesmo, sobre o que outra pessoa pode estar vivendo.
É um outlet muito bom, recomendo a todos, mesmo que achem que não sabem fazer. Uma maneira de colocar para fora, pintar uma tela e se afastar dela, para melhor reavaliação do todo.
E a poeira assenta. Respiro mais calma, pronta para arregaçar as mangas e fazer o que tem que ser feito.
Se em tudo isso, eu entretiver alguém, fico feliz. Porque, desta maneira, não me beneficio sozinha. Se falando de mim, acabo representando alguém, que se identifica e sente alívio em não ser a única a passar/sentir isso, ótimo!
Mas se um dia tudo o que eu escrevo dor deletado, ou ninguém mais ler, por um motivo ou outro, a bênção que me foi poder escrever e administrar a mim mesma de uma maneira saudável e sem prejudicar a ninguém (nem a mim) já valeu todas as horas (devem ser, a esta altura) que passei por aqui.

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