sábado, 18 de abril de 2015

Sozinha

E quando a gente
Não quer ninguém
E nem ao menos
Tem vontade
De querer alguém?
E quando a gente
Aprendeu que tudo
É troca (in)justa
E que tem mais
A oferecer
Do que quer receber?
E quando a rotina
Está plena
Serena e
Pacífica
Qual floresta
Quieta
Apesar
Da vida
Abundante
Que voa entre
Os galhos
Rasteja no solo
Fértil
E espreita
Entre as folhas?
(Quero ver
O artista
Que conseguirá
Me tirar
Dessa inércia
Tão boa...)

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